segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Lista: Filmes Vistos em Fevereiro

A lista a seguir reúne os filmes que eu vi durante o mês de Fevereiro, com um breve comentário sobre cada um deles, além de uma nota de 1 a 5 para cada um.

Tudo Pode Dar Certo – Woody Allen: Um compacto com um pouquinho de tudo do que há de melhor na filmografia de Woody Allen. Nota: 5/5

Grandes Olhos – Tim Burton: Tim Burton encontra alguns problemas ao ter que lidar com o lado mais dramático da história real, mas ainda assim, consegue criar uma lógica própria e fazer o filme funcionar muito bem dentro dela. Nota: 4/5

Indomável Sonhadora – Benh Zeitlin: O visual do filme é competente e suas atuações são impressionante, mas isso não o impede de ser desinteressante e aborrecido. Nota: 3/5

Sobre Meninos e Lobos – Clint Eastwood: Sensacional em todos os sentidos, principalmente pela composição e os dramas de seus personagens, e suas impressionantes atuações. Nota: 5/5

Última Parada 174 – Bruno Barreto: O impacto da história real acaba por garantir uma experiência interessante, mas ainda assim, o filme em si possui um roteiro extremamente problemático, com diálogos quase absurdos, e mesmo as dedicadas atuação não escondem a fragilidade da composição dos personagens. Nota: 3/5

A Morte Passou Por Perto – Stanley Kubrick: Possui personagens complexos em uma trama interesante, além de um impressionante clima crescente de tensão que demonstra o talento de Stanley Kubrick desde o início de sua carreira, e mesmo que ainda não se compare com suas principais obras, como 2001 e Laranja Mecânica, ainda é um filme irretocável. Nota: 5/5

Medo da Verdade – Ben Affleck:  Ben Affleck consegue manter um constante clima de suspense, e o roteiro traz, além de uma trama instigante e ótimos personagens, inúmeros dilemas morais, e toca em questões delicadas de maneira consciente e sem se desviar da proposta principal. Nota: 5/5

O Juiz – David Dobkin: É um filme competente, mas bem pouco ousado, com um roteiro que falha na maioria de suas tentativas de humor e na composição de seus personagens, mas é feliz ao apostar do talento de seus atores, e merece créditos por se sustentar por mais de duas horas sem ser cansativo. Nota: 3/5

A Caça – Thomas Vinterberg: Marcante e relevante, trazendo ainda um roteiro perfeito e uma excepcional performance de Mads Mikkelsen. Nota: 5/5

Carandiru – Hector Babenco: Acaba por valer pelo impacto da história real e suas ótimas atuações, mas possui sérios problemas em sua estrutura e falha pelo excesso de personagens. Nota: 3/5

Cake: Uma Razão Para Viver: É um filme até que bem dirigido e com um clima de drama interessante, mas o roteiro se mostra extremamente irregular e incapaz de se sustentar, soando apenas como um "caça Oscar" para Jennifer Aniston. Nota: 3/5

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) – Alejandro G. Iñarritu: Crítica completa aqui.

Rio, Eu Te Amo – 11 Diretores: É recheado de clichês e sem nada a acrescentar, apenas se salva do fracasso completo por um ou outro momento e pela ótima escolha de músicas. Nota: 2/5

O Homem Que Mudou o Jogo – Bennett Miller:  Não é um filme particularmente inesquecível, mas ainda assim é muito competente, principalmente ao explorar as fragilidades de seus personagens e se manter interessante mesmo para quem não entende ou não gosta de beisebol. Nota: 4/5

Gran Torino – Clint Eastwood: Possui um bom ritmo e uma boa direção, mas demonstra sérios problemas em seu desenvolvimento de personagens (o que é bem decepcionante, tendo em vista que este era justamente o ponto forte de filmes com Menina de Ouro e Sobre Meninos e Lobos, do mesmo diretor). Nota: 3/5

Procurando Nemo – Andrew Stanton e Lee Unkrich: Perfeito e incrivelmente criativo, como quase todos os filmes da Pixar. Nota: 5/5

Operação Big Hero – Chris Williams e Don Hall: Mesmo com alguns clichês, consegue ser criativo e extremamente divertido. Nota: 4/5

O Poderoso Chefão – Francis Ford Coppola: Absolutamente perfeito e irretocável, tanto em seu arco dramático, quanto na parte técnica (destaque para os temas compostos por Nino Rota, e o uso de cores no figurino para representar as características dos personagens). Nota: 5/5

Transamérica – Duncan Tucker: Em sua forma, é apenas um road movie previsível, mas em seu conteúdo, se mostra um filme único, com inúmeras questões interessantes para serem debatidas, além de trazer uma performance inesquecível de Felicity Huffman. Nota: 4/5

Os Incompreendidos – François Truffaut: Poético e sensível. Nota: 5/5

Boyhood – Richard Linklater: Acerta em não incluir sub-tramas para tentar "animar" a história, conseguindo assim criar uma narrativa única e inesquecível, que pode ser definida como perfeita. Nota: 5/5

Zoolander – Ben Stiller: A referência à 2001, somada à uns outros poucos momentos, acaba por valer o filme, que de modo geral possui uma trama desnecessariamente absurda, e falha em muitas de suas tentativas de fazer rir. Nota: 3/5

Tão Forte, Tão Perto – Stephen Daldry: Um amontoado de clichês coberto pelo mais insuportável melodrama. Nota: 2/5

A Teoria de Tudo – James Marsh: Crítica completa aqui.

Carros – John Lasseter: Mesmo não sendo tão perfeito no desenvolvimento de personagens como alguns outros da Pixar (destaque para Toy Story, Os Incríveis e Ratatouille), mas é tão criativo e cativante que é impossível não amar. Nota: 5/5

Ela – Spike Jonze: Já comentei sobre ele quando escrevi sobre os melhores filmes de 2014. Link aqui.

Segurando as Pontas – David Gordon Green: Deixa um pouco a desejar em suas piadas, mas acerta em não se levar a sério demais e deixar o exagero e o nonsense apenas para momentos pontuais, valorizando assim o valor cômico destes. Nota: 3/5

Adaptação – Spike Jonze: Mesmo com alguns probleminhas de ritmo, traz um roteiro extremamente impecável e original, além de excelentes atuações de todo o elenco. Nota: 4/5

Jackass: Caras de Pau – Jeff Tremaine: Sua estrutura picada faz com que os momentos sem graça passem rápido, mas também impede um ritmo muito fluido já que as partes engraçadas também não duram muito. Ainda assim, funciona para quem gosta desse tipo de humor, mesmo que seja difícil considerá-lo como filme. Nota: 3/5

Crime Delicado – Beto Brant: É um filme peculiar, com um ótimo roteiro e impressionantes atuações. Nota: 4/5

Parceiros da Noite – William Friedkin: Mesmo não trazendo nada de novo em sua trama, acaba se diferenciando pela direção e pelas atuações. Nota: 4/5

O Leitor – Stephen Daldry: Mesmo com um ou outro exagero, o filme consegue criar um drama interessante entre os personagens, além de trazer atuações impressionantes de todo o elenco, especialmente de Kate Winslet. Nota: 4/5

King Kong – Peter JacksonAcerta por brinca com seus clichês, soando mais como uma homenagem aos filmes da década de 30 do que como uma tentativa de modernizar a história clássica, que tem o seu forte justamente no fato de ser simples e fabulesca.
Além disso, traz um impressionante trabalho de efeitos visuais e um admirável uso do motion capture, que transforma Kong em um personagem com emoções ao invés de apenas um animal irracional. Nota: 4/5

Todos os Homens do Presidente – Alan J. Pakula: Mesmo um pouco esticado, retrata os fatos de uma maneira admiravelmente realista e imparcial, trazendo ainda uma direção cuidadosa e atuações marcantes. Nota: 4/5

Sinédoque, Nova York – Charlie Kaufman: É um filme admirável pela sua originalidade e sua visão melancólica, mas acaba faltando a ele aquele "algo a mais" que diferenciam tanto os outros roteiros de Charlie Kaufman: desde a peculiaridade de "Quero Ser John Malkovich", até a delicadeza de "Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças", ou a metalinguagem fascinante de "Adaptação", são coisas que faltam a "Sinédoque, Nova York". Nota: 4/5

Apenas o Fim – Matheus Souza: Um filme simples, mas que encanta por essa simplicidade e acerta ao não se preocupar com uma trama complexa ou muitos personagens, deixando o destaque para o talento dos atores e seu competente roteiro. Nota: 4/5

Selma – Uma Luta Pela Igualdade – Ava DuVernay : Acerta ao não retratar Martin Luther King como o único responsável pela luta da igualdade, além de trazer uma direção extremamente competente e atuações impecáveis. Nota: 5/5

Tangerinas – Zaza Urushadze: Filme maravilhoso, que traz interessantes reflexões sobre a guerra e a diferença entre povos, tudo isso em um roteiro simples e direto, com diversos momentos marcantes e uma belíssima trilha sonora. Nota: 5/5

O Palhaço – Selton Mello: É um filme competente, que cria uma narrativa original unindo muito bem uma visão lúdica com uma melancólica, além de trazer um ótimo roteiro, que acerta por não tentar ser mais do que realmente é, e excelentes atuações de todo o elenco. Nota: 4/5

Jersey Boys – Em Busca da Música – Clint Eastwood: O filme funciona em seus momentos mais "exagerados", soando muitas vezes como uma homenagem à banda e à época em que se passa a história, além disso, as boas atuações e o ótimo designe de produção, somados à sempre competente direção de Clint Eastwood, acabam por criar um clima interessante e empolgante. 
Mas infelizmente, o roteiro acaba pecando pelo excesso de personagens e sua incapacidade de criar dramas comovente entre eles, fazendo com que seus conflitos pessoais soem frios e apáticos, tornando a narrativa cansativa e bem mais longa do que o necessário. Nota: 3/5

O Destino de Júpiter – Andy e Lana Wachowski: É uma bobagem descartável e esquecível, porém muito divertida. Nota: 3/5

Trash – A Esperança Vem do Lixo – Stephen Daldry: É um filme ingênuo e até mesmo raso em sua crítica, mas ainda assim, consegue funcionar como aventura, trazendo um ritmo interessante e ótimas atuações de todo o elenco. Nota: 3/5

O Sétimo Selo – Ingmar Bergman: Filme complexo, alegórico e fascinante, daqueles que continuam a crescer na mente do espectador mesmo após o seu término, dando possibilidades de inúmeras interpretações e discussões. Nota: 5/5

Força Maior – Ruben Ostlund: É um bom filme, com um visual fascinante e interessantes questionamentos, porém não deixa de ser um pouco irregular e até mesmo decepcionante pelo seu ritmo desnecessariamente lento, e pelo fato de ser bem mais longo do que o necessário, fazendo com que cada bom momento seja sucedido por longos períodos entediantes, desperdiçando um enorme potencial. Nota: 3/5

Jackass Apresenta: Vovô Sem Vergonha – Jeff Tremaine: A "trama" em si é desinteressante e mal desenvolvida, porém os momentos envolvendo câmeras escondidas são extremamente engraçados e acabam por fazer valer o filme. Nota: 3/5

Código Desconhecido – Michael Haneke: É um filme complicado, mas instigante, que traz uma atmosfera desconfortável e uma visão crítica e pessimista da sociedade e da humanidade em si. Nota: 4/5

Heleno – José Henrique Fonseca: Possui uma estética impressionante (algo raro em produções brasileiras), além de um ótimo roteiro e uma atuação impecável de Rodrigo Santoro. Nota: 4/5

Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres – David Fincher: Filme excelente: a trama é instigante e cheia de reviravoltas, mas o que mais a diferencia é a maneira fria com que ela é contada, com uma atmosfera congelante e desconfortável, além de um ritmo empolgante e diversos momentos inesquecíveis. Nota: 5/5

Os Descendentes – Alexander Payne: É um filme agradável e divertido, porém sem nada a acrescentar e extremamente óbvio. Nota: 3/5

Kamchatka – Marcelo Piñeyro: Peca por mastigar demais suas mensagens e não deixar o espectador descobri-las por si mesmo, mas ainda assim, consegue encantar e emocionar pela sua sensibilidade e criar uma atmosfera melancólica e poética. Nota: 4/5

Meu Passado Me Condena: O Filme – Julia Rezende: Extremamente episódico, artificial, e previsível. Só se salva do fracasso total pelo talento de Fábio Porchat. Nota: 2/5

Poderosa Afrodite – Woody Allen: Mais um filme inesquecível de Woody Allen, com um senso de humor único em um roteiro impecável, e que traz ainda um dos finais mais irônicos e certeiros da carreira do diretor. Nota: 4/5

Oslo, 31 de Agosto – Joachim Trier: Se diferencia pela sua melancolia e suas reflexões sobre uma vida de arrependimento. Nota: 4/5

Lucia de B. – Paula van. der Oest: Traz um constante clima de suspense e uma trilha sonora que acerta por ser discreta, mas, infelizmente, o roteiro acaba perdendo a oportunidade de fazer um interessante estudo sobre o papel da mídia em casos polêmicos, e ao exagerar na vitimização de sua protagonista, acaba soando artificial e frustrante. Nota: 3/5

Cantando na Chuva – Gene Kelly e Stanley Donen: Traz, entre seus inúmeros méritos, uma bela e apaixonada homenagem ao Cinema. Nota: 5/5

Sniper Americano – Clint Eastwood: O filme erra em retratar e se referir à todos os iraquianos como selvagens e ignorar completamente os motivos da guerra, porém a parte técnica é excelente. A direção de Clint Eastwood é capaz de criar momentos de tensão quase insuportáveis, a montagem é extremamente feliz ao alternar os períodos de servidão de Chris Kyle com sua vida pessoal, sem deixar a narrativa perder a fluidez (mesmo que uns 15 minutos a menos faria bem ao filme), e a atuação de Bradley Cooper é extremamente dedicada e competente. Nota: 4/5

O Iluminado – Stanley Kubrick: Acredito que a complexidade e a ironia de "2001: Uma Odisseia no Espaço" ainda o torna o melhor trabalho de Kubrick, mas "O Iluminado" vêm logo atrás, e acaba sendo um pouco subestimado por ter uma premissa um pouco mais "genérica" dentro do gênero de terror, sendo que na realidade a trama têm muito mais a dizer do que parece superficialmente, além do filme possuir uma impecável construção de tensão, que não apela para sustos fáceis e acaba sendo muito mais aterrorizante justamente por conta disso. Nota: 5/5

Trapaceiros – Woody Allen: Seu primeiro ato é impecável e traz muitos momentos que entram facilmente entre os mais engraçados da carreira do Woody Allen.
Mas, infelizmente, o segundo e terceiro ato deixam muito a desejar no desenvolvimento da trama e até mesmo o senso de humor característico e divertido do diretor acaba ficando um pouco apagado, e o filme só vai se sustentando por um ou outro momento de humor físico. Nota: 3/5

O Homem-Urso – Werner Herzog: Um fascinante e complexo estudo de personagem. Nota: 5/5

Relatos Selvagens – Damián Szifron: Já comentei sobre ele em janeiro, link aqui.

Johnny e June – James Mangold: Crítica completa aqui.

Eles Voltam – Marcelo Lordello: Traz atuações dedicadas e uma ótima direção, mas possui um ritmo extremamente arrastado, que passa constantemente a sensação de um curta que foi erroneamente esticado para dar origem a um longa. Nota: 3/5

Zelig – Woody Allen: Os momentos protagonizados pro Woody Allen (especialmente os que mostram sua transformação física) são extremamente engraçados e únicos, porém constante uso da narração em off acaba dando à narrativa um ritmo um pouco mais lento do que o necessário, e a deixando levemente irregular, mesmo que em alguns momentos pontuais o roteiro surpreenda o espectador com piadas inesquecíveis - destaque para a brincadeira envolvendo Moby Dick, que é engraçada e orgânica.
Outra coisa interessante no filme é sua crítica a quem, especialmente na Arte, não possui uma própria personalidade, e apenas se adapta para ser melhor aceito no atual ambiente.
Poderia até ser um dos melhores do Woody Allen, se sua carreira não estivesse recheada de obras primas como Desconstruindo Harry, Match Point e Hannah e Suas Irmãs. Nota: 4/5

Era Uma Vez Em Nova York – James Gray: Crítica completa aqui.

A Marca da Maldade – Orson Welles: Merecidamente, um clássico! A trama é extremamente envolvente, e a maneira com que ela é contada é ainda mais fascinante: com uma fotografia incrível recheada de enormes sombras, e uma direção primorosa que cria momentos inesquecíveis e usa de maneira inteligente e precisa a impactante trilha sonora. Nota: 5/5

Serra Pelada – Heitor Dhalia: O roteiro deixa um pouco a desejar em seu desenvolvimento, mas as fortes atuações somadas à sempre competente direção de Heitor Dhalia acabam diferenciando o filme. Nota: 4/5

Jackass 2: O Filme – Jeff Tremaine: Bem mais sem graça do que o primeiro, com apenas alguns momentos pontuais um pouco mais divertidos, mas de modo geral, a estrutura picada acaba atrapalhando mais do que ajudando, impedindo que os momentos engraçados tenham o efeito necessário, e fazendo com que os sem-graças soem longos e cansativos. Nota: 2/5

Chinatown – Roman Polanski: O roteiro conduz de maneira exemplar a trama complexa, e a direção de Roman Polanski cria uma atmosfera extremamente tensa, com diversos momentos marcantes. Nota: 5/5

Locke – Steven Knight: A direção acerta por não soar repetitiva e o roteiro carrega o filme em um ritmo interessante com diálogos cuidadosos e inteligentes. Nota: 4/5

Whiplash – Em Busca da Perfeição – Damien Chazelle: Crítica completa aqui.

Viver é Fácil Com os Olhos Fechados – David Trueba: É um filme sensível, com um roteiro redondinho e uma belíssima trilha sonora. Nota: 4/5

Jackass 3 – Jeff Tremaine: Não é tão fraco quanto o segundo, mas também está bem abaixo do primeiro, trazendo apenas momentos engraçados pontuais (e apenas um digno de gargalhadas - o que se passa em uma loja de motos), além de longos períodos cansativos sem nada particularmente memorável. Nota: 2/5

Persona – Quando Duas Mulheres Pecam – Ingmar Bergman: São inegáveis os méritos narrativos do filme, especialmente sua fotografia e a maneira com que esta representa a "mistura" entre as duas mulheres. Mas devido ao fato de ser uma obra que visa levar a conclusões pessoais, acaba variando o efeito de pessoa para pessoa, e eu, particularmente, achei as reflexões do filme muito interessantes de serem debatidas, mas não sentidas. Nota: 3/5

Fahrenheit 11 de Setembro – Michael Moore: Dentre as inúmeras virtudes do filme, acho que a que mais se destaca é a capacidade irônica do Michael Moore, principalmente na escolha das músicas. Nota: 5/5

O Que Há, Tigresa? – Woody Allen: O tipo de filme para não se levar a sério, mas levando em consideração que o seu único objetivo é fazer rir, dá para considerá-lo muito bem sucedido. Nota: 4/5

Tiros na Broadway – Woody Allen: Traz o senso de humor único de Woody Allen, além de um terceiro ato que pode facilmente ser considerado como um dos mais precisos e bem-sucedidos de sua carreira. Nota: 4/5

A Noite Americana – François Truffaut: Extremamente preciso em todos os aspectos, e um dos melhores filmes sobre filmes que eu já vi. Nota: 4/5

Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos – Woody Allen: Prova de que um Woody Allen no "automático" é o equivalente a inúmeros diretores no auge. Nota: 4/5


Ainda Orangotangos – Gustavo Spolidoro: Filme espetacular, tanto pelas suas situações extremas, quanto, principalmente, pela maneira com que elas são filmadas: em um único plano sequência de 80 minutos, que cria não apenas um visual incrível, como também uma tensão quase insuportável. Nota: 5/5

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