segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Lista: Filmes Vistos em Março

A lista a seguir reúne os filmes que eu vi durante o mês de Março, com um breve comentário sobre cada um deles, além de uma nota de 1 a 5 para cada um.

De Volta Para o Futuro – Robert Zemeckis: Sem dúvidas, um dos meus filmes preferidos. Traz possivelmente o roteiro mais divertido que eu já vi, além de inúmeros momentos marcantes e inesquecíveis, e vários easter eggs, que fazem com que ele melhore a cada revista. Nota: 5/5

Histórias Cruzadas – Tate Taylor: É um filme agradável, com um ótimo designe de produção e boas atuações, mas que erra ao acrescentar demasiados elementos dramáticos na trama, soando artificial, e demostrando uma enorme indecisão se quer ser um drama pesado ou uma sátira. Nota: 3/5

O Candidato Honesto – Roberto Santucci: Além de absurdamente sem graça (em alguns momentos até vergonhoso), o filme é extremamente raso em sua tentativa de crítica ao governo, que se limita em dizer o famoso e genérico "todo político é ladrão" e ainda termina com um desfecho pavoroso e que contraria tudo o que o roteiro tentava fazer até então.
Para piorar, as tentativas de humor físico e o "timing" cômico de Leandro Hassum são tão ruins, que conseguem a proeza de deixar cada tentativa de piada do filme ainda mais ridícula. Nota: 1/5

Simone – Juan Zapata: Possui um ótimo roteiro, que acerta por não tentar ser mais do que realmente é, e ainda traz uma direção cuidadosa, que acerta ao contar a história de maneira não linear e conduzir a narrativa em um ritmo agradável que vai gradualmente se intensificando. Nota: 4/5

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) – Alejandro G. Iñarritu: Crítica completa aqui.

Volver – Pedro Almodóvar: É um filme com um roteiro redondinho, uma direção competente e um ótimo visual. Nota: 4/5

Todos Dizem Eu Te Amo – Woody Allen: Sem dúvidas um dos melhores do Woody Allen, ou no mínimo um dos mais sensíveis. Nota: 5/5

O Filho – Jean-Pierre e Luc Dardenne: É um filme sufocante (reforçado pelos constantes planos fechados) e extremamente cuidadoso, que traz situações emocionalmente complexas e impossíveis de não se identificar. Nota: 5/5

Lula: O Filho do Brasil – Fábio Barreto: Mesmo tento uma narrativa falha, o filme consegue criar alguns momentos marcantes e trazer ótimas interpretações, especialmente a atuação central de Rui Ricardo Diaz. Nota: 3/5

Prometheus – Ridley Scott: O roteiro tem problemas gravíssimos que comprometem o filme, mesmo que a parte técnica seja excelente: o trabalho de som é cuidadoso e marcante, assim como o designe de produção, e a direção de Ridley Scott explora todas essas qualidades, dando à narrativa um interessante tom épico - mas que, infelizmente, não consegue esconder os furos e os clichês da trama. Nota: 3/5

E Aí… Comeu? – Felipe Joffily: Além de machista, é extremamente sem graça, escapado do fracasso completo apenas por conseguir explorar uma ou outra situação cotidiana que gera identificação. Nota: 2/5

Cinzas no Paraíso – Terrence Malick: Filmaço, belíssimo em todos os sentidos: a beleza estética (destaque para as cenas passadas ao pôr do sol) complementa a honestidade e a poesia do roteiro, que traz um drama tocante em uma história simples, mas que consegue ser extremamente profunda e sensível. Nota: 5/5

Por Uns Dólares a Mais – Sergio Leone: Ao estender seu segundo ato um pouco mais do que o necessário acaba ficando um pouco abaixo de seu antecessor, mas ainda assim a marcante trilha sonora e a impecável direção valer valer, e muito, a experiência. Nota: 4/5

Lolita – Stanley Kubrick: Mesmo não sendo um dos trabalhos mais ambiciosos do Kubrick, não é nada menos do que ótimo, já que traz discussões interessantes, um trabalho de direção excelente, e consegue ir a fundo em sua temática - mesmo que essa se mostre um pouco mais simples do que as propostas de filmes como "2001" e "O Iluminado". Nota: 4/5

Igual a Tudo na Vida – Woody Allen: As cenas protagonizadas por Woody Allen são engraçadíssimas e fazem valem o filme, que de modo geral soa um pouco automático e descompromissado, ao contrário da maioria dos outros trabalhos do diretor. Nota: 3/5

O Vídeo de Benny – Michael Haneke:  Filme excelente! Fala sobre o desprezo das pessoas pelas outras (algo reforçado pela opção de Michael Haneke constantemente não mostrar o rosto de alguns personagens), com uma narrativa fria e com toques de humor negro (destaque para a rimas visuais envolvendo a morte do porco e a da garota, o personagem limpando o leite derramado banalmente da mesma forma que ele limpava há pouco o sangue do chão, e as visitas do protagonista ao McDonalds para comer hambúrgueres). Nota: 5/5

Dirigindo no Escuro – Woody Allen: Mesmo não sendo um dos melhores do Woody Allen, ainda traz a ironia e o senso de humor característico dele, além de inúmeros momentos hilários e um ótimo visual. Nota: 3/5

Roger e Eu – Michael Moore: Interessante ver como desde seu primeiro filme Michael Moore já demonstrava as características que o definiria em seus filmes maiores: destaque para a ironia marcante e o seu senso de humor, que explora o potencial satírico das situações. Nota: 4/5

A Origem dos Guardiões – Peter Ramsey: Possui um excelente trabalho de designe de produção, mas acaba pecando em seu roteiro, já que suas tentativas de humor nem sempre são bem sucedidas e o desenvolvimento da trama soa bem mecânico e previsível. Nota: 3/5

O Expresso do Amanhã – Joon-ho Bong: Seu roteiro não é particularmente inovador em sua crítica e ainda traz alguns problemas de estrutura, mas ainda assim, consegue explorar ao máximo seu potencial, e isso somado às ótimas atuações, o marcante designe de produção, e a cuidadosa direção de Joon-ho Bong transformam a obra em um ótimo filme. Nota: 4/5

Sideways – Entre Umas e Outras – Alexander Payne: O roteiro é excelente, assim como as interpretações, a fotografia é belíssima e a direção, mesmo que discreta, é competente. Nota: 4/5

Medo e Desejo – Stanley Kubrick: É interessante notar como Kubrick demonstrava talento desde seu primeiro longa, principalmente na criação de tensão. Mas ainda assim, o roteiro mediano torna este seu filme mais fraco. Nota: 4/5

Má Educação – Pedro Almodóvar: Sem dúvidas, um dos melhores do Almodóvar. Acho que como um todo ainda prefiro "Fale com Ela", mas a sua complexa estrutura narrativa diferencia muito "Má Educação", que traz ainda um apuro visual impressionante, e excelente atuações. Nota: 5/5

O Amor É Estranho – Ira Sachs: Se diferencia pelas suas impressionantes atuações e seu ótimo roteiro, que acerta ao ser simples e não apelar para o melodrama. Nota: 4/5

Edifício Master – Eduardo Coutinho: É impressionante a capacidade de Coutinho de, em um único encontro, conseguir estabelecer conversas que os entrevistados só teriam com amigos íntimos. Nota: 5/5

Lanterna Verde – Martin Campbell: Se rende a inúmeros clichês e é extremamente descartável, sem nenhum personagem carismático ou algum momento marcante. Nota: 2/5

Cássia – Paulo Henrique Fontenelle: Além de extremamente sensível e tocante, consegue ainda, sem soar forçado ou pretensioso, fazer um relevante comentário crítico sobre a mídia sensacionalista e a importância da legalização do casamento gay. Nota: 5/5

A Música Nunca Parou – Jim Kohlberg: Possui um roteiro irregular, mas que mesmo com várias falhas, consegue estabelecer momentos memoráveis e tocantes, que acertam por não apelar para o melodrama, e isso somado às ótimas atuações fazem valer o filme. Nota: 4/5

Morangos Silvestres – Ingmar Bergman: Com uma fotografia sombria e uma excelente direção, o filme consegue ser extremamente nostálgico e profundo. Nota: 5/5

Miss Violence – Alexandros Avranas: Quando o filme tenta chocar e opta por uma narrativa mais pesada, ele se sai muito bem. O único problema é que a primeira hora de projeção é demasiadamente esticada, e por mais que com isso consiga acentuar ainda mais a parte densa, ela acaba soando mais cansativa e vaga do que deveria. Nota: 4/5

Sindicato de Ladrões – Elia Kazan: Traz personagens complexos e humanos em instigantes dilemas morais, com uma direção excelente e atuações marcantes. Nota: 5/5

A Dançarina e o Ladrão – Fernando Trueba: O filme até tem uma ou outra boa ideia, mas acaba pecando pelo excesso de elementos do roteiro, e pela sua necessidade de desenvolver profundamente cada um deles. 
Há material para se fazer pelo menos uns quatro filmes aqui (o romance entre um ex-presidiário e um garota muda; a redenção de um ex-golpista; uma dupla de ladrões planejando um grande crime; um ex-presidiário em busca de vingança), e todos poderiam funcionar separadamente desde que tivessem um bom roteiro, mas tudo em um filme só e com um roteiro fraco beira o desastre. Nota: 2/5

A Capital dos Mortos – Tiago Belotti: Tiago Belotti demostra um profundo domínio do gênero, e se sai extremamente bem especialmente ao criar suspense e não se levar a sério demais. O único problema é um ou outro personagem que não funciona tão bem quanto deveria, mas nada que atrapalhe o resultado final. Nota: 4/5

Golpe Duplo – Glenn Ficarra e John Requa: O roteiro peca ao se tornar complexo demais e tentar amarrar cada detalhe da trama, mas, ainda assim, o filme traz vários momentos marcantes, uma ótima direção, e atuações inspiradas que fazem valer o ingresso. Nota: 3/5

O Equilibrista – James Marsh: É um filme sensível e belo, que consegue fazer com que seus problemas sejam propositalmente deixados em segundo plano pelo espectador. Nota: 4/5

Acima das Nuvens – Olivier Assayas: Possui ótimas atuações, um roteiro competente que traz uma interessante metalinguagem, e uma fotografia que utiliza de maneira exemplar as impressionantes locações. 
Mas, infelizmente, sua frieza excessiva impede um envolvimento emocional do espectador, o que acaba sendo prejudicial para a proposta do filme. Nota: 3/5

Para Roma Com Amor – Woddy Allen: A trama envolvendo Roberto Benigni é sem graça e óbvia demais em sua crítica. A envolvendo Penelope Cruz é sensacional e é a única a fazer jus a carreira do Woody Allen. Já a que envolve o próprio Woody Allen tem alguns momentos engraçados, mas de modo geral é só isso. E a que traz Ellen Page é interessante, mas soa fraca por ser tratada como a principal do filme.
De modo geral, "Para Roma Com Amor" é um filme agradável, mas esquecível, que mostra mais uma vez que Wood Allen é incapaz de fazer um filme ruim, mas se mostra um dos trabalhos mais fracos de sua brilhante carreira (principalmente se levarmos em conta que quando rodou este longa ele vinha de dois grandes acertos: Tudo Pode Dar Certo e Meia Noite em Paris). Nota: 3/5

A Criança – Jean-Pierre e Luc Dardenne: Além de um drama pesado e convincente, o filme traz ainda uma excelente direção, que com seus constantes longos planos sem cortes cria uma narrativa marcante e claustrofóbica. Nota: 5/5

Lovelace – Jeffrey Friedman e Rob Epstein: O filme funciona em sua própria lógica (que opta pelo exagero, mas acerta por nunca soar implausível), e traz atuações interessantes em um drama consistente. 
Só acaba pecando um pouco pela falta de sutileza e profundidade em alguns momentos e ao apelar para um melodrama artificial nos minutos finais de projeção. Nota: 4/5

O Dorminhoco – Woody Allen: Possivelmente o filme mas engraçado do Woody Allen, com inúmeras piadas inesquecíveis e um comentário político que acerta por não se levar a sério demais e nem tirar o foco do senso de humor. Nota: 5/5

Seven – Os Sete Pecados Capitais – David Fincher: Um dos poucos que digo com certeza: "está entre os meu 10 filmes preferidos".
Sensacional em todos os sentidos: o roteiro é perfeito, as atuações são extremamente competentes (destaque para a pequena, mas inesquecível, participação de Kevin Spacey), e a direção de David Fincher, com a ajuda da incrível trilha sonora e da sombria fotografia (que se mantém compreensível mesmo com o filme se passando quase todo sob chuva), cria uma narrativa única, com momentos de extrema tensão, e que traz ainda um clímax que não apenas encerra a trama de maneira brilhante, como meche com o espectador de uma forma inacreditável e inesquecível. Nota: 5/5

O Crítico – Hernán Guerschuny: Traz uma interessante metalinguagem e é extremamente feliz ao apostar no senso de humor, o único defeito é o ritmo um pouco irregular e as tentativas do roteiro de se levar a sério demais. Nota: 4/5

O Golpista do Ano – Glenn Ficarra e John Requa: É impressionantemente eficaz em oscilar entre o humor e o drama, fazendo com que o espectador se divirta ao mesmo tempo em que percebe o peso dramático das situações. Mas, infelizmente, o roteiro acaba se estendendo um pouco mais do que o necessário em passagens mais descartáveis, soando um pouco irregular, e deixando a impressão de potencial desperdiçado. Nota: 3/5

Celebridades – Woody Allen: Disparado o pior do Woody Allen, e o único de sua carreira que, a meu ver, pode ser definido como "ruim". 
Para quem é fã, tem um ou outro momento em que o senso de humor característico do cineasta é notável, e isso somado à atuação de Kenneth Branagh garantem um ou outro momento de leve diversão, e fazem com que as quase duas horas não cheguem a ficar chatas. 
Mas a incapacidade do filme de se encontrar chega a ser lamentável, soando como um amontoado de situações quase que aleatórias unidas sem nexo, povoadas por personagens desinteressantes (exceção para o protagonista) e um ritmo irregular e sem fluidez que faz do longa uma experiência para ser esquecida. Nota: 2/5

Memórias de um Assassino – Joon-ho Bong: Filme espetacular, especialmente recomendado para quem gosta de obras como Zodíaco (David Fincher, 2007).
Consegue ser frio ao mesmo tempo em que é extremamente humano, além de possuir uma direção impecável que acerta ao utilizar a violência de maneira crua e criar momentos inesquecíveis. Nota: 5/5

Baixio das Bestas – Cláudio Assis: O filme consegue chocar e é muito bem dirigido, mas o ritmo arrastado e ausência de uma trama mais bem estabelecida acabam por criar uma narrativa desnecessariamente fria e que atrapalha seus próprios objetivos. Nota: 3/5

A Grande Arte – Walter Salles: Mesmo bem dirigido e com ideias interessantes, o roteiro mediano acaba atrapalhando a experiência. Nota: 3/5

Poucas e Boas – Woody Allen: Traz alguns problemas de estrutura e ritmo, mas por possuir um personagem principal interessante e complexo em situações inusitadas (destaque para a cena que envolve um telhado e a que mostra diferentes versões de um crime), o filme se sustenta e vale a pena, mesmo que esteja abaixo do que o Woody Allen costuma fazer. Nota: 4/5

Intocáveis – Eric Toledano e Olivier Nakache: Extremamente sensível e tocante, recheado de momentos inesquecíveis e um afinado senso de humor. Nota: 5/5

Tomboy – Céline Sciamma: Conquista pela sua simplicidade e delicadeza, além de trazer uma performance central impressionante. Nota: 4/5

Mar Adentro – Alejandro Amenàbar: Mesmo se sustentando muito mais pela força da história real do que por méritos próprios, o filme acerta em retratar o drama do personagem de maneira humana e levantar interessantes e complexas questões a serem debatidas. Nota: 4/5

50% - Jonathan Levine: Tem bons momentos, principalmente em seu terceiro ato, mas de modo geral é extremamente previsível e superficial. Nota: 3/5

Sonhos de um Sedutor – Herbert Ross : Além de absurdamente engraçado, suas referência à Casablanca são ótimas e se encaixam na trama de maneira perfeita, sem soarem forçadas ou como plágio, transformando o filme numa experiência única e inesquecível. Nota: 5/5

O Hospedeiro – Joon-ho Bong: Possui um senso de humor peculiar, que traz fortes críticas ao sistema, além de funcionar muito bem como filme de mostro, com vários momentos marcantes, mesmo que com alguns probleminhas de CGI. Nota: 4/5

Gritos e Sussuros – Ingmar Bergman: Extremamente pesado e marcante. Nota: 5/5

Melinda e Melinda – Woody Allen: Ao criar duas tramas paralelas (uma de drama e uma de comédia), o roteiro poderia facilmente ficar irregular e acabar estragando até mesmo boas ideias, mas o que acontece é o oposto, já que a narrativa se mantém interessante durante toda a projeção, e as tramas se desenvolvem de maneiras igualmente satisfatórias, tornando o filme homogêneo e divertido. 
Acho que, como um todo, é um dos trabalhos mais subestimados do Woody Allen. Nota: 4/5

Rocky, um Lutador – John G. Avildsen: O fato de ele ter tirado o Oscar de "Taxi Driver" realmente foi uma injustiça, mas mesmo assim o filme não deixa de ser muito bom. 
Por mais que seja um pouco mais arrastada e longa do que o necessário, a narrativa consegue trazer um drama convincente, um interessante e coerente senso de humor, e um clímax extremamente marcante. Nota: 4/5

O Abismo Prateado – Karim Ainouz: Traz atuações impressionantes, além de uma bela sensibilidade, mesmo que não seja particularmente inovador. Nota: 4/5

O Céu de Suely – Karim Ainouz: Possui um drama comovente, além de ser muito bem dirigido e trazer atuações impecáveis. Nota: 4/5

O Lenhador – Nicole Kassell: Além de possuir um drama marcante e consistente, traz ainda um designe de som exemplar, que ao mostrar os efeitos sonoros não da maneira com que eles acontecem e sim da maneira com que o protagonista os capta, acaba por obrigar o espectador a se colocar no lugar dele, mesmo que contra a sua vontade. Nota: 5/5

Drive – Nicolas Winding Refn: A trama em si não é particularmente marcante ou inovadora, mas a maneira com que ela é contada se diferencia pela excelente direção, que com um apuro estético invejável, cria uma narrativa única, com vários momentos marcantes e uma frieza que mantém um constante clima de tensão. Nota: 4/5

No – Pablo Larraín: Consegue ser relevante politicamente ao mesmo tempo em que cria uma narrativa competente, muito bem dirigida, e com interessantes discussões. Nota: 4/5


Só Deus Perdoa – Nicolas Winding Refn: Mesmo bem dirigido e com um apuro estético interessante, o filme acaba errando em tentar apoiar a narrativa na relação entre os personagens, já que estes se mostram mal desenvolvidos e desinteressantes. Nota: 3/5

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